terça-feira, 26 de junho de 2012

Instalação


Minha instalação foi feita numa rua do centro da cidade de Novo Hamburgo, em frente ao Centro Espírita Fé, Luz e Caridade. As frequentadoras desta casa, foram chegando a  fim de olhar o teclado que ali instalei e que faz parte da minha instalação. Algumas queriam que eu tocasse o teclado para elas ouvirem. Algumas gostariam muito de aprender a tocar, mas não tem coragem de começar, acham muito difícil, mas consideram " lindo quem sabe tocar". Me deram os parabéns, mesmo sem eu ter tocado.












quinta-feira, 21 de junho de 2012

Deriva



Parte do meu trajeto de casa até a Feevale aqui exposto, tem muito a ver com o que gosto de pintar em minhas telas, desenhar, isto é, casarios, casas antigas,  como estas  que fotografei, elas datam do início do século XX, muitas estão tombadas como patrimônio histórico do bairro Hamburgo Velho de Novo Hamburgo, aliás este foi o primeiro bairro a ser povoado nesta cidade, elas conservam sua arquitetura, apesar de muitas estarem em péssimo estado de conservação.











Esta casa é a mais antiga da rua General Osório, está tombada como patrimônio histórico da cidade de Novo Hamburgo. Pertenceu a uma família antiga e tradicional deste bairro considerado nobre na época de sua construção, no início do século XX, por volta de 1929. Hoje ela está a venda, pois os herdeiros não pretendem ali residir ou reformá-la. 





Esta casa também é muito antiga, não pode ser alterada pela proprietária da loja de roupas ali instalada, que gostaria de mudar a fachada e fazer vitrines maiores.









Este prédio era um " local dançante",conforme os vizinhos lembram, era uma espécie de clube, onde eram realizados bailes e hoje está locado para uma associação de funcionários públicos municipais, sendo que foi mantido o local tanto externa como  internamente, e ainda é usado para bailes, festas, enfim o que os sócios desejam ali comemorar.







Esta casa é a mais linda de todas na minha opinião, está bem conservada,  mas não está a venda, é utilizada pelos herdeiros, que não me deixaram entrar para fotografar de pertinho.




sábado, 12 de maio de 2012

Performance


Minha performance foi feita no teclado, após dois meses que iniciei as aulas, um grande sonho que está se realizando.




sábado, 31 de março de 2012

JOHN CAGE - PERFORMANCE


John Cage nasceu, John Cage morreu, as datas são 1912 e 1992. Compositor, poeta, apaixonado por Thoreau e Duchamp, ensinou na Black Mountain College, colaborou com Merce Cunningham, escreveu alguns dos livros de poesia mais vivificadores da segunda metade do século XX (influência que foi sentida em todos os campos, da música às artes visuais e à poesia, incitando-as à performance), continua sendo ignorado em praticamente toda antologia de poesia norte-americana ou internacional. Seus textos tornaram-se, no entanto, centrais para a compreensão de grande parcela da poesia contemporânea. Como Wittgenstein, que também escreveu livros dificilmente compreendidos por uma taxinomia de gêneros engessada e que segue ditando "formas poéticas" de contextos passados, impostas como "essências eternas" para a poesia de qualquer tempo, Cage doou-nos com uma generosidade enorme uma poética de implicações, de incertezas, de borrar da fronteira que separa arte e vida, de quebra de valores hierárquicos entre sons, palavras, materiais, fazendo música e poesia com o quotidiano (patos de borracha e receitas culinárias para o preparo de cogumelos, "pianos preparados" e textos de James Joyce).

sexta-feira, 30 de março de 2012

HÉLIO OITICICA



Entre tantas outras loucas propostas de Oiticica, uma delas foi a “Tropicália” (1967), era um jardim com pássaros vivos entre plantas, lado a lado com poemas objetos. Essa arte inspirou até o nome do movimento que ele participava na época: “A Tropicália” e os artistas “tropicalistas”. E depois que abandonou os quadro suas criações foram instalações como “Penetrável”, “O Grande Núcleo” e outros dessa fase que traziam o mesmo conceito de interação. A obra que os estudiosos dizem ter um pezinho na arte contemporânea é o “parangolé”. Foi realmente uma farra e deu até samba. Eu explico: A idéia dos Parangolés apareceu para Oiticica no momento que ele se envolveu com o samba e sua performance começou a ser projetado com a participação da comunidade. E o que são os parangolés?
“Parangolés são capas, estandartes, bandeiras para serem vestidas ou carregadas pelos participantes... As capas são feitas com panos coloridos (que podem levar palavras e fotos) interligados, revelados apenas quando a pessoa se movimenta. A cor ganha um dinamismo no espaço através da associação com a dança e música”.